21/05/13

Festival Cinema DocLisboa em São João da Madeira

A extensão do festival de cinema documental Doclisboa em S. João da Madeira tem sessões marcadas para os dias 24, 25 e 26 de maio, nos paços da cultura e no Museu da Chapelaria.

De acordo com a informação veiculada pela autarquia, a primeira sessão é dedicada a escolas e tem sessão dupla, durante a manhã e tarde do dia 24. Esta é a única sessão com lugar nos paços da cultura. O restante programa é transferido para o museu.

À noite, a partir das 21h30, é exibido o filme “A Nossa Forma de Vida”, de Pedro Filipe Marques vencedor do prémio do Doclisboa para melhor primeira obra e uma menção especial do júri no festival de Cinèma do Réel.

No dia 25, também à noite, são exibidos dois filmes: “Água Fria”, do jornalista do Expresso Pedro Neves, e “Fado da Bia”, de Varela Silva. O primeiro é uma curta-metragem com o Festival de São Bartolomeu do Mar, em Esposende, como pano de fundo. Aí misturam-se o sagrado e o profano e levam-se crianças para um banho santo no mar. O filme foi finalista no Clermont-Ferrand, o maior festival do mundo de curtas-metragens e o segundo mais importante festival de cinema francês depois de Cannes. “O Fado da Bia” é um documentário de 60 minutos sobre a vida da fadista Beatriz da Conceição.

No dia 26, domingo, as sessões começam às 15h30 e consistem em duas exibições. “Tio Rui”, de Mário Macedo, foi exibido no Doclisboa 2011 e é uma curta de pouco mais de 30 minutos que acompanha as 72 horas de liberdade do tio do realizador antes de regressar à prisão.

“Cativeiro”, que encerra o festival, é a primeira longa-metragem do realizador sanjoanense André Gil Mata, premiada nessa categoria pelo Doclisboa. Filmado em S. João da Madeira, “Cativeiro” anda em torno do universo da avó do realizador. Alzira, de 91 anos, nasceu, cresceu e viveu toda a vida na mesma casa. O filme busca “apreender a relação de construção mútua entre esta mulher e este lugar”, refere a organização do festival.

O Doclisboa realiza-se há 10 anos e propõe-se repensar o documentário na sua dimensão artística e política. Os filmes exibidos competem a nível nacional e internacional. O festival é organizado pela Apordoc, uma associação cuja direção integra a sanjoanense Cíntia Gil.

Os bilhetes para cada uma das três sessões custam 2,50 euros e podem ser adquiridos nos paços da cultura. Mais informações através do 256 827 783.

in Jornal Labor 16-05-2013