21/02/11

Notícias sobre o Cemitério de Arrifana

O Cemitério de Arrifana tem sido notícia nos últimos dias.
Comecemos pelos factos:
Existiu um contrato de compra e venda escrito que foi apresentado na Junta de Freguesia de Arrifana pela família que comprou a sepultura a um particular. De seguida a família pediu a transladação do corpo de um familiar falecido da campa do Geral para a Sepultura adquirida. Antes da Junta proceder ao movimento, o presidente da Junta pediu o parecer junto das autoridades competentes e obteve a informação para proceder à transferência do corpo conforme o pedido da família entre campas do mesmo cemitério.

Agora os pontos da polémica:
O particular que vendeu a sepultura não era o único titular, como a sepultura já tinha sido adquirida pela família há várias gerações atrás, existiam vários herdeiros. Segundo informações obtidas existem 3 titulares e quem vendeu foi só uma das partes. Quanto a este ponto, a Junta recebeu o documento escrito de compra e venda por parte de quem comprou. Quem falhou foi a parte que vendiu que não falou com a restante família e obteve as suas assinaturas. Quem comprou obviamente não sabia quem eram todos os herdeiros, muito menos a Junta. Parece-nos difícil de perceber como quem comprou se podia precaver para antecipar que quem vendeu apenas tinha uma parte do que vendeu.


A parte da polémica que falta esclarecer totalmente prende-se com a transladação do corpo. Segundo informações recolhidas, a Junta informou-se na Delegação de Saúde antes de proceder à transladação do corpo e recebeu a informação que podia proceder a tal. Contudo, sabe-se agora que tal só era possível se o caixão fosse de metal, mas como era de madeira a transladação não podia ter acontecido como aconteceu. Quanto a este ponto, a Junta garante ter agido de boa fé conforme as informações obtidas.

Por último, uma nota sobre quem está por detrás desta polémica que é a pessoa que há uns tempos praticou a famosa burla a uma pessoa pobre, que é cantoneiro, ao colocá-la como fiadora de uma viatura sem que esta pessoa tivesse qualquer património. Em breve a pessoa (conhecida por "Cascarra") vai ser julgada em Tribunal, mas entretanto, já conseguiu criar outro imbróglio em Arrifana. Esta mesma pessoa há cerca de 2 meses atrás andou à pancada com outra no cemitério e depois foi à Junta pedir o livro de reclamações para se queixar que um funcionário da Junta presente no cemitério devia ter ido separar quem andava à luta...
De realçar ainda que a família da pessoa que vendeu a campa é uma família virada às avessas, daí toda esta celeuma.
No final, sai a família de quem comprou a campa e a própria Junta afectadas.

Agora resta esperar pelos próximos capítulos na justiça e pelo esclarecimento sobre a falha de comunicação relativamente às informações sobre a transladação.